terça-feira, 18 de março de 2008

. Ponto Final

Alucinações de uma noite. Em preto e branco.
A cor se perdeu. Dilacerou-se pelo chão.
Almas sem vida. Que tragam a minha.
Morangos sem sabor. Coração sem pulsar.
Sonho acabado. Deixado de lado. Pisado.
Pisado por indigentes no alto de seu pedestal. Do seu oco pedestal que de podre se estatela.
Podre vida que se mantém. Uma maçã podre também apodrece bananas, goiabas e jaboticabas.
Infelizes vazios que destróem sonhos alheios.
Meus sonhos.
Ignorados. Inescrupulosamente rasgados em uma lata de lixo.
De onde esperava saber. Decepção.
De onde aguardava novos sonhos. Ponto final em todos.

E o pior não é que alguém destrua seus sonhos, mas que os insulte.
Não é pior destruir, porque a destruição é muito para a pequenez.
Mas o insulto... esse desrespeita o ser.
Mata. Aos Poucos. E sempre.

2 comentários:

Mariah Menezes disse...

mediocridade assusta e corta os sonhos!
forma medo e insegurança da liberdade de expressão...

Unknown disse...

e eu não te imagino falando assim.

forte demais, sempre, o desabafo.