domingo, 9 de novembro de 2008

des-afinado


e o tempo passa. e os minutos corridos parecem trazer lembranças de cada momento. mágicos ou trágicos.
lembrança daquele sorriso. do carinho que tinha, do amor desmedido, do que já fui e não encontro mais.
me des-encontro perdida no tempo. sem saber quem sou, com imagens do que fui e com poucas certezas do que serei.
mas como brisa soprada pela janela, descubro o que não quero mais. o vazio que não quero ter. a vaga imensidão que não quero ser. o olhar de momento, o sorriso dissipado, a falta de verdade.
des-verdades outrora concedidas e convenientemente aceitas. não mais.
eu quero falar sobre verdade.
e de verdade.
não sei mais quem pontua a última frase.


.só reconheço o toque des-afinado do violão.